terça-feira, fevereiro 07, 2006
Comunicado da JS - ALVALADE
A Juventude Socialista de Alvalade empreendeu-se recentemente num plano inovador que pretende reacender o espirito dinamico e versátil de cidadania juvenil em Alvalade. Mostra-se assim disponível para acompanhar o PS - Alvalade na cruzada junto às nossas estimadas freguesias - Alvalade, Campo Grande, São João de Brito e São João de Deus.Contudo, nós jovens, encontramos dificuldades no nosso percursso. Queremos participar, mas para isso precisamos de encontrar pessoas mais velhas que o façam ao nosso lado. Que a nossa presença seja requisitada. Precisamos do incentivo partidário para que lado-a-lado com um PS - Alvalade, renovado e energético, se possa desenvolver um trabalho continuo juto dos militantes e de todos os cidadãos. Queremos agir. E após meses de espera, encontramos essa acção junto da lista "Poder aos Militantes" e por isso a apoiamos, porque ela nos apoia a nós, porque nao se prende com o as questões de estrutura, mas sim com o papel de todos os militantes, e destes perante os cidadãos, porque mesmo antes de ser eleito, ja assim participava activamente junto das juntas de freguesia e sobretudo porque acredita no papel da JUVENTUDE.
Viva a Secção de Alvalade.Viva o Partido Socialista.
JS - ALVALADE
Viva a Secção de Alvalade.Viva o Partido Socialista.
JS - ALVALADE
O PODER AOS MILITANTES - Edmundo Pedro
O Poder aos militantes!
Caros camaradas,
O Programa com que nos apresentamos ao próximo acto eleitoral vem na decorrência da luta que alguns dos seus subscritos vêm travando desde há vários anos por uma prática mais democrática na vida interna do PS. Este combate destina-se, essencialmente, a assegurar o cumprimento do que está escrito nos nossos Estatutos mas que, na prática, é ignorado por um aparelho mais preocupado em conservar o seu poder, e os privilégios que lhe estão associados, do que em promover a efectiva participação dos militantes na vida interna do partido.
Camaradas: todos os partidos têm necessidade de uma aparelho que assegure a articulação dos vários níveis do seu funcionamento. Não se discute a sua necessidade. O que contestamos é que esse aparelho, criado para servir o Partido, tenha passado a servir os interesses pessoais dos que o integram e os do círculo restrito dos que o apoiam. O poder do aparelho tornou-se, com a sua prática, um entrave à renovação dos quadros e à efectiva participação dos militantes na vida interna do PS. O Partido tem nas suas bases quadros altamente qualificados. Mas a prática do aparelho, em vez de contribuir para o aproveitamento e valorização desses militantes, e dos novos quadros que aderem ao Partido, promove, pelo contrário, a sua desmotivação. Essa prática tem conduzido à deserção de alguns dos melhores. Estes, depois de compreenderem que não têm espaço para exercerem utilmente a sua acção cívica e política, acabam por abandonar o Partido.
O conjunto de militantes que apoiam esta plataforma programática guiam-se, no essencial, pelos valores e princípios que alguns dos seus apoiantes defenderam no XIV Congresso do PS. Nesse Congresso fizeram propostas concretas tendentes a minimizar os efeitos perversos do cancro que rói o PS. Essas propostas continuam perfeitamente actuais e aqui as reiteramos.
Bater-nos-emos, ao lado de todos os camaradas que apõem as nossas propostas, por eleições directas dos candidatos aos cargos autárquicos. O mesmo relativamente a uma percentagem significativa dos Deputados ao Parlamento. Trata-se de uma matéria complexa, mas que tem de ser posta na agenda da discussão no interior do PS. Há uma situação que nos parece evidente: essas escolhas não podem continuar a ser da exclusiva competência de um aparelho que tem mostrado estar mais preocupado com a defesa dos interesses pessoais dos que o integram, do que com a salvaguarda dos interesse do Partido.
Estes militantes defenderam naquele Congresso a ideia de que a acumulação de cargos nomeadamente a concorrência, na mesma pessoa, da presidência das câmaras e das respectivas comissões concelhias - constitui uma prática perversa. Contribui para o nepotismo e a corrupção. Esta concretização desta medida continua a ser uma exigência inadiável. O Poder, no interior do Partido – e em geral no regime democrático -, deve ser mais repartido, ou seja, deve ser mais democrático. As sinergias associadas à participação de quadros altamente qualificados, no quadro dessa distribuição do Poder, trariam mais força e prestígio ao PS.
Também consideramos importante promover dentro do PS a discussão sobre a eventual e futura participação das bases partidárias nas grandes decisões políticas, nomeadamente, entre outras, na escolha do candidato às eleições presidenciais. A eleição directa do Secretário Geral foi um passo importante nessa direcção. A introdução de uma norma que atribua esse direito aos militantes contribuiria também para continuar a afirmar o PS, aos olhos dos cidadãos, como o principal paradigma, da democracia.
Edmundo Pedro, militantes nº 3080
Caros camaradas,
O Programa com que nos apresentamos ao próximo acto eleitoral vem na decorrência da luta que alguns dos seus subscritos vêm travando desde há vários anos por uma prática mais democrática na vida interna do PS. Este combate destina-se, essencialmente, a assegurar o cumprimento do que está escrito nos nossos Estatutos mas que, na prática, é ignorado por um aparelho mais preocupado em conservar o seu poder, e os privilégios que lhe estão associados, do que em promover a efectiva participação dos militantes na vida interna do partido.
Camaradas: todos os partidos têm necessidade de uma aparelho que assegure a articulação dos vários níveis do seu funcionamento. Não se discute a sua necessidade. O que contestamos é que esse aparelho, criado para servir o Partido, tenha passado a servir os interesses pessoais dos que o integram e os do círculo restrito dos que o apoiam. O poder do aparelho tornou-se, com a sua prática, um entrave à renovação dos quadros e à efectiva participação dos militantes na vida interna do PS. O Partido tem nas suas bases quadros altamente qualificados. Mas a prática do aparelho, em vez de contribuir para o aproveitamento e valorização desses militantes, e dos novos quadros que aderem ao Partido, promove, pelo contrário, a sua desmotivação. Essa prática tem conduzido à deserção de alguns dos melhores. Estes, depois de compreenderem que não têm espaço para exercerem utilmente a sua acção cívica e política, acabam por abandonar o Partido.
O conjunto de militantes que apoiam esta plataforma programática guiam-se, no essencial, pelos valores e princípios que alguns dos seus apoiantes defenderam no XIV Congresso do PS. Nesse Congresso fizeram propostas concretas tendentes a minimizar os efeitos perversos do cancro que rói o PS. Essas propostas continuam perfeitamente actuais e aqui as reiteramos.
Bater-nos-emos, ao lado de todos os camaradas que apõem as nossas propostas, por eleições directas dos candidatos aos cargos autárquicos. O mesmo relativamente a uma percentagem significativa dos Deputados ao Parlamento. Trata-se de uma matéria complexa, mas que tem de ser posta na agenda da discussão no interior do PS. Há uma situação que nos parece evidente: essas escolhas não podem continuar a ser da exclusiva competência de um aparelho que tem mostrado estar mais preocupado com a defesa dos interesses pessoais dos que o integram, do que com a salvaguarda dos interesse do Partido.
Estes militantes defenderam naquele Congresso a ideia de que a acumulação de cargos nomeadamente a concorrência, na mesma pessoa, da presidência das câmaras e das respectivas comissões concelhias - constitui uma prática perversa. Contribui para o nepotismo e a corrupção. Esta concretização desta medida continua a ser uma exigência inadiável. O Poder, no interior do Partido – e em geral no regime democrático -, deve ser mais repartido, ou seja, deve ser mais democrático. As sinergias associadas à participação de quadros altamente qualificados, no quadro dessa distribuição do Poder, trariam mais força e prestígio ao PS.
Também consideramos importante promover dentro do PS a discussão sobre a eventual e futura participação das bases partidárias nas grandes decisões políticas, nomeadamente, entre outras, na escolha do candidato às eleições presidenciais. A eleição directa do Secretário Geral foi um passo importante nessa direcção. A introdução de uma norma que atribua esse direito aos militantes contribuiria também para continuar a afirmar o PS, aos olhos dos cidadãos, como o principal paradigma, da democracia.
Edmundo Pedro, militantes nº 3080