sexta-feira, fevereiro 10, 2006
A renovação de quadros
Em todos os partidos existe a tendência para que os que ascendem a cargos de direcção –na maior parte das vezes com uma lógica desconhecida e uma racionalidade inatingível e cujo mérito é duvidoso -procurem manter as suas posições barrando o caminho aos novos valores que a eles aderem. O nosso Partido não foge a essa lógica. São os militantes que têm o dever de contraria-la. Temos de contribuir, de forma activa e construtiva, para que sejam escolhidos para os cargos de direcção, aos vários níveis da organização partidária, aqueles que se apresentam com as melhores qualidades politica, técnica e pessoais. Tem que se envidar esforços no sentido de assegurar que a permanente renovação de quadros permita a estes darem ao PS o contributo da sua competência e saber. Só desta forma o Partido poderá consolidar a sua influência e recuperar a confiança dos cidadãos. Só com uma tal atitude poderá suster o seu inevitável declínio.
João Paulo Madeira
João Paulo Madeira
Unidos numa fraterna pluralidade
O PS acaba de sair de um período em que os militantes assumiram posições diferentes em matéria de eleições presidenciais. Essa divisão de opiniões cria sempre tensões que todos temos o dever de contribuir para que sejam ultrapassadas e para que seja restabelecido um clima de tolerância e de fraterno convívio, inspirado pelos valores que norteiam o nosso Partido e, consequentemente, ao nível da nossa Secção.
Ao apoiar e colaborar na elaboração da plataforma eleitoral da Lista B tive a preocupação de salientar que só a subscreveria se os que tomaram essa iniciativa não trouxessem para dentro do PS a dinâmica de qualquer das candidaturas. Esse assunto estava encerrado. Devia ficar fora da vida interna do PS. Pus portanto como condição que a lista integrasse militantes que, no seu legítimo direito, tinham optado, nessa matéria, por diferentes posições.
Por isso, aqui deixo um apelo para que se preserve, ao nível da nossa Secção, o ambiente de franca e fraterna camaradagem que sempre nela prevaleceu -e para que se respeitem, com a tolerância que nos é própria, as posições de cada um.
Edmundo Pedro.
Ao apoiar e colaborar na elaboração da plataforma eleitoral da Lista B tive a preocupação de salientar que só a subscreveria se os que tomaram essa iniciativa não trouxessem para dentro do PS a dinâmica de qualquer das candidaturas. Esse assunto estava encerrado. Devia ficar fora da vida interna do PS. Pus portanto como condição que a lista integrasse militantes que, no seu legítimo direito, tinham optado, nessa matéria, por diferentes posições.
Por isso, aqui deixo um apelo para que se preserve, ao nível da nossa Secção, o ambiente de franca e fraterna camaradagem que sempre nela prevaleceu -e para que se respeitem, com a tolerância que nos é própria, as posições de cada um.
Edmundo Pedro.